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Passado Sangrento

Passado Sangrento - Capítulo II


Ricardo não era adepto de desportos radicais, mas naquela sexta-feira decidira ir até ao “parque da siderurgia” decidido a assistir às acrobacias que os praticantes destes esportes executam durante as suas performances. Além disso, estaria lá Cátia Faleiro com a sua Bike voadora. Para ele, isso era sinônimo de espetáculo. Cátia era uma garota de catorze anos, que frequentava o 9º ano, mas por quem ele tinha uma grande fixação. Não só por ser uma adolescente bonita, mas por tudo o que ela conseguia fazer em cima daquela Bike. Era uma arrebatadora de prêmios e de corações também.

O jovem sentou-se em cima do tronco de um carvalho e ficou a admirar a miúda a voar na sua Bike. Inesperadamente, apercebeu-se que alguém o observava. Era aquele homem que o perseguira naquele dia, à saída da escola. Reconheceu-o pelo odor do tabaco que soltara do seu cachimbo. Observou o homem e percebeu que este tinha começado a caminhar na sua direção.

Hesitou entre fugir devagar ou a correr. Mas a sua coragem levou-o a ficar ali quieto, à espera do homem misterioso.

-Olá. Não tenhas medo de mim, Ricardo!

-Como é que sabe o meu nome? – Perguntou com o rosto pleno de admiração.

-Eu sei sobre tudo sobre ti, rapaz – exclamou o velho, fixando-o.

-Desculpe, mas isso não é possível.

-É possível, sim. Sabes porquê?

-Não...

-Porque tu e eu temos os mesmos sonhos. Os mesmos pesadelos - Exclamou o velho.

-Eu não tenho pesadelo nenhum. – Respondeu Ricardo apressadamente.

-Tens! Eu sei que tens. Sonhas com um casa no campo, com o teu cãozinho, Dingo. E depois...com o monstro!

-Como é que sabe tudo isso?

-Porque já vivemos outras vidas, tu e eu. E há muito, muito tempo, nós dois enfrentamos o monstro.

-Que monstro? – Indagou Ricardo, perplexo.

- O conde Darkmoon!

Aquele nome tinha-lhe soado estranhamente familiar. Como era possível?

-Alguém ou algo o ressuscitou – Continuou o velho Acácio – e agora ele anda desesperadamente à tua procura, Ricardo.

-E agora? O que posso eu fazer? – Balbuciou.

-Tens de confiar em mim e vir comigo. Vamos fazer uma viagem no espaço e no tempo.

Ricardo abandonou o parque da siderurgia com o velho Acácio trigueiro. Depois enfiou-se dentro do Mercedes com ele e seguiram viagem em direção ao Minho.