• Edward Modrake
    http://imgur.com/oR8qssi.jpg
    O Príncipe Duas Faces
    Edward Mordrake é um caso raro da medicina. Aristocrata do século XIX, nasceu com uma face atrás da cabeça. Dizia que ela lhe sussurrava coisas que só podiam vir do inferno... Leia Mais...
  • Pacto de Ódio
    http://2.bp.blogspot.com/-4a1dSTDd-iM/UWnA9-WDceI/AAAAAAAAAjg/S9UYj_XXQuA/s400/O+Anjo+Vampiro.jpg
    Anjos e Vampiros
    Anjos e vampiros não podem se amar. Mestiços não podem existir. Leia Mais...
  • Creepypasta
    http://1.bp.blogspot.com/-iLa9GOrmZxI/VJd0YgOy7yI/AAAAAAAAAwk/KdUCCB1VuO0/s1600/250.jpg
    Portal da Mente
    Um grupo de cientistas se reúne para fazer o inimaginável: estabelecer contato direto com Deus. Entretanto, de uma maneira pouco ortodoxa. Leia Mais...
  • O Sanatório
    http://imgur.com/gqR6BQZ.jpg
    O Sanatório de Waverly Hills
    Um grupo de estudantes de paranormalidade resolve explorar o sanatório mais assombrado do mundo. Você tem coragem para ver o que aconteceu a eles? Leia Mais...
  • Stop Motion
    http://imgur.com/SHmWPgz.jpg
    Apenas um desenho...
    Até que ponto um simples desenho é inocente? Existem coisas macabras no mundo, e este vídeo certamente é uma dessas coisas. Confira! Leia Mais...

Stop SOPA!


Boa noite pessoal!

Nos últimos dias, os projetos SOPA (Stop Online Piracy Act) e PIPA (Protect IP Act) vêm causando polêmica. Os projetos foram abertos para votação no Congresso Estadunidense, porém foi adiado até Fevereiro. O que eles querem? Basicamente, impor uma ditadura na internet. Não poderemos mais compartilhar nada que eles não queiram. Por isso, ontem, 18/01/2012, muitos sites entraram em protesto. Google, Wikipédia, Minecraft.net, Facebook e muitos outros aderiram a causa: lutar contra o SOPA e o PIPA. Nosso blog também apoia as manifestações contra o SOPA, por isso não será feita nenhuma atualização no blog nos próximos dias.






Acontece que ninguém perguntou o que nós, internautas, blogueiros e twitteiros queremos. O que nós queremos? Uma lei que nos obrigue a fazer o que o governo dos Estados Unidos manda? Ou liberdade para nos expressar e ter todo o conteúdo do mundo disponível em um clique? Felizmente, o presidente Barack Obama viu todas as manifestações, e declarou que é contrário ao projeto. Com isso, o SOPA perdeu forças. Nossa equipe, assim como muitos internautas, desejamos apenas a liberdade na internet. Nós queremos que a sopa continue no prato, e a pipa no céu. Apenas isso.

Equipe Livros, sinos e velas

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Feliz Natal

Feliz Natal - Capítulo III


Naquela tarde...

-Dona Cleide, sentimos muito por seu marido, mas precisamos fazer algumas perguntas. - Disse Fernandes.

-Está bem. Me desculpem pelo choro, ainda estou chocada.

-Certo, eu e Inácio faremos poucas perguntas, mas preciso que você responda com sinceridade. Vocês receberam alguma encomenda no último mês?

 -Sim, recebemos uma caixa muito estranha. Não havia o selo do correio, então nem abrimos. - Disse Cleide, virando os olhos para a esquerda e jamais olhando para os policiais. Seu pé esquerdo não parava quieto, tamanha ansiedade da mulher.

-Esse foi o real motivo?

A expressão da velha mulher mudou. Seu pé simplesmente parou. De tristeza passou a orgulho e indiferença, com um pouco de medo. Havia algo que ela estava escondendo.

-Três dias antes de recebermos a caixa, alguém ligou para casa. Não reconheci a voz que falava, mas ele disse algo como Feliz Natal, ou algo parecido. Disse que seria entregue um presente muito especial, e que nós íamos adorar. Bom, três dias depois recebemos a caixa. Não abrimos, com medo de ser alguma bomba, sei lá! Hoje em dia tem louco pra tudo.

-Entendido... você tem alguma ideia do que tem nessa caixa? – Disse Fernandes.

-Nenhuma. Nem a abri! Mas o que tem a ver com...

-Ainda não sabemos. Pretendo descobrir logo, e creio que abrindo a caixa muita coisa vai se resolver. Temos sua permissão? - Disse Inácio.

-Claro, qualquer coisa para resolver tudo isso...

-Muito bem. Inácio, abra a caixa.

O policial pegou o caixote e um estilete. Com pouca precisão, abriu a caixa e então todos tiveram uma surpresa.

-Não faz nenhum sentido! É uma guirlanda de natal!

-Calma Fernandes, deve ter algo a ver com tudo. Pode ter digitais aqui, algo assim.

-Talvez mas... Inácio, você requisitou apoio? Chamou alguém?

-Chamei, pedi alguns especialistas aqui e...

-Você não acha que está quieto demais?

Então, um estrondo é ouvido. A parede dos fundos do pequeno sobrado é derrubada e uma estranha figura aparece.
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Feliz Natal

Feliz Natal - Capítulo II


-Hum... já tentaram digitais? - Perguntou Fernandes.

-Só acharam as digitais incompletas do homem. Nada mais. - Disse Inácio.

-Isso está ficando difícil demais! Ei, Inácio, mandou verificar se o homem recebeu algo ultimamente? Algo grande, um metro por um metro talvez. Um computador, um aparelho de som, algo assim?

-Mandarei verificar agora!

A casa estava totalmente fechada. Janelas com as cortinas fechadas para acabar com a diversão de vizinhos bisbilhoteiros. Com uma lanterna, Fernandes examinava uma marca de poeira no chão na sala de estar. No centro, limpo. Idêntico quando movem um objeto de um local que ficou durante muito tempo, e então uma marca de poeira descreve uma forma. Neste caso, era quadrada, e o que fez esta marca estava bem perto.

-Hum... uma caixa de papelão. Se encaixa! Está fechada. Por que deixariam uma caixa fechada no meio da sala? Eles não queriam abrir a caixa. Mas por que?

-Fernandes? Conferi com os peritos, e eles não têm nenhuma informação sobre nada. Talvez devamos ir aos Correios verificar.

-Sim, iremos. Vamos descansar hoje, pois amanhã teremos um longo dia. Um longo dia.

No dia seguinte...

O policial Fernandes e seu parceiro Inácio se encontravam numa loja dos Correios. Naquela manhã, havia poucos atendentes. Talvez dois no depósito. Os policiais procuravam qualquer recibo ou documento que comprovasse que uma caixa de papelão havia sido entregue na Alameda 12. Podia ser qualquer coisa, mas precisavam averiguar.

-Bom dia, o que desejam?

-Sou o policial Fernandes, este é meu parceiro Inácio e estamos investigando um assassinato. Por acaso você tem algum recibo de uma entrega na Alameda 12? O número é 97.

-Só um momento, vou verificar.

Após alguns segundos de pesquisa no computador da central, o rapaz de 22 anos trás a tona a resposta. Talvez não a esperada, mas uma resposta.

-Bom, senhor, aqui só temos alguns recibos de cartas. É o que procuram?

-Não. Há algo como uma caixa de papelão, um metro de largura e comprimento? Pode ter sido entregue até um mês atrás.

-Aqui não consta nada, mas se o senhor quiser posso encaminhar um pedido para a central e rastrear qualquer coisa que...

-Faça o possível. Se achar algo, ligue neste número. – Disse Inácio, entregando um cartão ao atendente.

-Obrigado pela ajuda rapaz.

Novamente na cena do crime, Fernandes e Inácio estavam determinados a descobrir a quem pertencia aquela caixa. Ou melhor, quem a teria enviado.

-Inácio, você procurou alguma etiqueta?

-Só dei uma olhada, resolvi não mexer muito para não estragar alguma pista. Vejamos... ah, olhe aqui. Tem uma etiqueta... 

“De:                         Para: Antônio e Cleide Santana. 30/11/2012”

-Não tem nome de quem mandou. Cara, isso é muito estranho! - Comentou o policial Fernandes.

-Pois é.

-Bom, vamos abrir a caixa então.

-Hum... já parou para pensar?

-No que precisamente?

-Essa caixa pode não ter nada a ver com o crime. Vai ver eles não quiseram abrir, ou não tiveram tempo para isso. Podemos estar dando sopa aqui enquanto o assassino está a solta! - Disse Inácio.

-Pensa bem, porra! São velhos, não fazem nada e isso aqui tá parado faz tempo. Tu achas que um casal de idosos sem nada pra fazer não iriam ficar curiosos para saber o que tem aqui? E se alguém mandou algo de valor por engano, os velhos não quiseram devolver e um cara matou o homem?

-Pera lá, isso tá muito confuso! Para saber o que tem aí, eles teriam que ter aberto a caixa, e ela está lacrada! Não tem nada dos Correios, nem indicação de onde veio. Eles só não abririam se...

-Se soubessem o que é! Talvez eles soubessem o que tem nessa caixa e não quiseram abrir. Mas o que pode ter de mais nisso?

-Fernandes, tive uma ideia. Vamos chamar dona Cleide aqui e fazer um interrogatório. Coisa rápida. Nós perguntamos, ela fala o que sabe e fechamos o caso.
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Feliz Natal

Feliz Natal - Capítulo I

  
Em épocas natalinas, muitos presentes, correria, árvores, luzes... tudo muito bonito, tudo muito bom. Nos noticiários populares, as compras de final de ano se tornam as matérias principais.

“Estamos aqui no Mercado Municipal de São Paulo, e vamos entrevistar o senhor Jonilson, dono da peixaria mais conhecida daqui do mercadão. Senhor Jonilson, as vendas aumentam muito nesta época do ano?

-Ah, sim, e como aumentam! O que mais sai é o bacalhau. Mas sabe como é, tá um pouco mais caro nessa época...

-O que mais o senhor vende por aqui, seu Jonilson?

-Ah minha filha, tem camarão, ostra e até lagosta tem. Truta, sardinha, pescado, traíra e o que mais você quiser tem tudo aqui! 

-Ah, que delicia hein. Pois é, caros telespectadores, nessa época maravilhosa vale desembolsar um pouco mais para garantir a ceia natalina e passar o natal com sua família. Aqui é Bárbara Melina, falando diretamente do Mercado Municipal de São Paulo”

Mas até onde podemos ter certeza que tudo ocorrerá bem? Em algumas culturas, povos relembram que perto da data do natal, criaturas macabras surgem das sombras para acabar com a felicidade. Que tal começar pela data do natal? O natal, no cristianismo, serve para comemorar o nascimento de Jesus Cristo. Por que o dia 25 de Dezembro? Nessa data, no oriente médio, é a época que a noite dura mais que o dia. Então, o dia foi escolhido para representar que mesmo que as trevas durem muito, o dia sempre triunfará. 

Realmente, uma boa escolha, mas nessa mesma época, bem longe do oriente médio, as culturas celtas comemoravam o solstício de inverno. Mais precisamente, de 20 a 23 de Dezembro. Conta uma lenda que essa época era propícia para fazer sacrifícios a Artha e Halthar, duas entidades poderosas que abençoavam quem lhe presenteava com sacrifícios, e dizimava tribos inteiras que se esqueciam deles. Alguns dizem que é só uma lenda. Outros, dizem que é verdade. Outros ainda dizem que já viram esses entes. A cidade de Campinas anda presenciando certos fatos que podem por em cheque a opinião dos céticos.

-Sargento Dante, sou o policial Fernandes.

-Ótimo, temos reforços. Encaminhe as viaturas para a Alameda 12 imediatamente. Tivemos outro assassinato por lá. Quero que você investigue o que anda acontecendo por aquelas bandas, e quero esse caso resolvido antes do dia vinte. Estou cansado, quero tirar logo minhas férias.

-Sim, senhor.

Saindo da Delegacia de Crimes Gerais de Campinas, o policial Fernandes se dirigiu a sua viatura, onde Inácio, seu parceiro de trabalho, já o aguardava para mais um caso. A fatídica noite estava mais monótona do que nunca. Uma briga entre comadres no Centro, uma festa regada a cerveja e muito forró e axé num bar que irritou alguns moradores... fora isso, nada mais.

-Certo, chegamos. É aqui nesta casa azul.

-Qual o tipo de caso?

-Assassinato. A mulher estava dormindo, ouviu alguns barulhos e quando se levantou não viu o marido na cama. Acendeu as luzes e viu um rastro de sangue no chão. Ainda não acharam tudo.

-Como assim não acharam tudo? – Disse Inácio com cara de espanto.

-Um dedo aqui, uma orelha ali. Ainda faltam alguns pedaços.

Em frente a pequena casa azul, uma ambulância atendia a mulher, que chorava desesperadamente. Não tinha mais de cinquenta anos, com certeza.

-Meu marido! Encontrem ele pelo amor de Deus! Ah, que natal horrível meu Deus! – Gritava a mulher em prantos.

-Dona Cleide? Sou o policial Fernandes, sou da Delegacia de Crimes Gerais, fui designado para investigar seu caso. Pode nos contar o que aconteceu?

-Ah... claro.  – Disse Cleide, chorando. – Era duas e meia da manhã quando eu levantei para beber um copo de água. Normalmente não acordo de noite com sede, mas hoje acordei. Estava tudo normal, tudo no devido lugar. Voltei para a cama, meu marido dormia bem. Então fechei os olhos e relaxei. Uns dez minutos depois, ouço vidros quebrando e me levanto assustada, e quando vejo aquele sangue no chão... Ah, meu marido!!! Por que meu Deus?!?! Por quê?!

-Fique calma, iremos investigar isso. Vamos Inácio.

Os dois policiais entraram na casa e começaram a averiguar.

-Sem arrombamento, não há sinais de furto e tudo está no lugar. Os únicos indícios de anormalidade estão na cozinha e no quarto onde o crime teoricamente ocorreu.

-O que aconteceu na cozinha, Inácio?

-Uma faca grande sumiu. Pelos pedaços achados e a forma de corte, concluímos que ela foi usada para cortar os dedos do homem.

-Isso é bizarro. Deve ser algum maníaco. Os vizinhos viram ou ouviram algo?

-Pela hora avançada, apenas um homem de trinta e dois anos que chegava do trabalho notou um barulho incessante de um sino pequeno vindo da casa. Fora isso, ele disse que tudo estava normal. Como sempre.

Nenhuma pista significativa. Não acharam o corpo, não havia arrombamento nem nada foi roubado. Tudo apontava para assassinato e apenas isso. 
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Novos contos saindo do forno!


Hey! Como passaram o ano novo? Esperam que tenham tido um ótimo natal e um excelente ano novo!

Bom, ando meio sem tempo, mas vim dizer que novos contos estão por vir!

Feliz Natal (15/01)
Profecia (20/01)
Máscara (25/01)
Confie em mim (30/01)
Olhos (06/01)

E ainda terão novos posts da nova escritora do blog, Bia Daros! Muita coisa não? Então não percam, o primeiro conto começa a ser postado dia 15! Programe-se e não perca um capítulo! 

Atenciosamente,
Equipe Livros, sinos e velas
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